NEOCONSERVADURISMO Y CUESTIONES DE GÉNERO: ESCUELA Y CUERPO COMO TERRITORIOS DE DISPUTAS Y RESISTENCIAS

Autores/as

  • Elizabeth dos Reis Sanada Instituto Singularidades
  • Mariana Siqueira Nascimento Instituto Singularidades
  • Zero Costi Martin Instituto Singularidades

Palabras clave:

Censura; Cuerpo; Escuela; Género; Diferencia.

Resumen

El presente artículo surge de una investigación de iniciación científica, que tuvo como objetivos identificar las representaciones de los docentes sobre el cuerpo y cómo estas representaciones influyen en su posicionamiento e intervención ante cuestiones de género en la escuela, así como verificar posibles acciones inclusivas desarrolladas para acoger cuerpos disidentes en la escuela. La recopilación de datos se realizó a partir de entrevistas semiestructuradas con una profesora cisgénero que enseña en la educación primaria y una coordinadora trans no binarie, ambas trabajando en la red pública de la ciudad de São Paulo, y un profesor cisgénero gay de la red privada. Los relatos apuntan a una invisibilidad de los cuerpos disidentes en el espacio escolar, además de los atraviesos de las políticas federales de extrema derecha sobre las políticas educativas de las escuelas involucradas en la investigación. Así, se concluye que la escuela se mantiene como un espacio de disciplinarización de los cuerpos y (re)producción de diferencias, siendo escenario de los desarrollos del neoconservadurismo, que inciden directa e indirectamente sobre las políticas educativas y propuestas dirigidas al debate sobre cuestiones de género y la inclusión de cuerpos disidentes en la escuela. Por otro lado, se observaron prácticas de resistencia y subversión de esta macrodinámica de exclusión, revelando la existencia de posibles caminos de resistencia y subversión, sostenidos por los docentes, frente a los dispositivos de poder y conocimiento. Se presenta el concepto de cuerpo-territorio y la pedagogía de las diferencias como una posible vía de articulación de estos campos.

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Biografía del autor/a

  • Elizabeth dos Reis Sanada, Instituto Singularidades

    Doutora e mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP. Pedagoga. Psicóloga. Psicanalista. Psicopedagoga. Possui especialização em Psicopedagogia e Neurociências (UNIP); em Educação Bilíngue (Instituto Singularidades); e, em Formação Integral, Competências Socioemocionais e Práticas Educacionais Inovadoras (Instituto Singularidades. Coordenadora do curso de pós-graduação em Psicopedagogia do Instituto Singularidades. Professora dos cursos de graduação e pós-graduação do Instituto Singularidades. Atua com assessoria pedagógica e formação continuada de professores e gestores em instituições públicas e particulares. Possui artigos e livros publicados na área da Psicologia e Educação.

  • Mariana Siqueira Nascimento, Instituto Singularidades

    Mulher cis de 25 anos, cursando a graduação em Pedagogia pelo Instituto Singularidades. Tem interesse pela relação entre corpo e Educação e encontrou nas teorias críticas de gênero e sexualidade um caminho de pesquisa.

  • Zero Costi Martin, Instituto Singularidades

    Pessoa não binária, tem 23 anos e é estudante de Letras. Trabalha como assistente de fotografia e tem em suas pesquisas uma relação muito forte com o estudo e a militância sobre gênero e sexualidade, já tendo palestrado em instituições como Bienal de Arte de São Paulo e CEPAC Barueri.

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Publicado

2025-01-10

Número

Sección

DOSSIÊ: EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES - EM EDIÇÃO

Cómo citar

NEOCONSERVADURISMO Y CUESTIONES DE GÉNERO: ESCUELA Y CUERPO COMO TERRITORIOS DE DISPUTAS Y RESISTENCIAS. (2025). Colloquium Humanarum. ISSN: 1809-8207, 21(1), 1-20, e244962. https://journal.unoeste.br/index.php/ch/article/view/4962

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