CULTURAS LÚDICAS INFANTIS NA ESCOLA: ENTRE A PROIBIÇÃO E A CRIAÇÃO
Palavras-chave:
Educação. Sociologia da Infância. Culturas Infantis. Lúdico. CriançaResumo
Esse artigo é o resultado de uma Tese vinculada à linha de pesquisa “Processos Formativos, Infância e Juventude”, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Presidente Prudente/SP. O tema abordado relaciona-se à produção das culturas lúdicas infantis no contexto escolar com enfoque no jogo e na brincadeira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfica, que usou de fundamentos da sociologia da infância para inserir as crianças como principais sujeitos durante esse processo acadêmico. Os procedimentos metodológicos usados para a coleta de dados foram: filmagens e fotos em vídeo (muitas delas realizadas pelas crianças), registros em diários de bordo, entrevistas coletivas, registros no diário coletivo de brincadeiras e os textos ilustrados. Como objetivo geral, essa pesquisa buscou observar, descrever e interpretar as experiências lúdicas em diversos ambientes dentro de uma escola pública, na cidade de Presidente Prudente/SP assim como acompanhar o processo de produção das Culturas Lúdicas Infantis do contexto escolar estudado. As crianças nos indicaram que são muitas as ações de proibições das culturas lúdicas dentro da escola, mas também nos mostraram que o estímulo é possível por meio da mediação do professor. Concluímos que existem muitas razões para que proíbam as manifestações culturais infantis nas escolas, porém nenhuma delas justifica tal posicionamento. Além disso, as crianças pedem que valorizemos suas opiniões e que possamos incluí-las nos processos educacionais de maneira que elas possam participar da Educação como um todo.Downloads
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Publicado
2018-03-26
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
CULTURAS LÚDICAS INFANTIS NA ESCOLA: ENTRE A PROIBIÇÃO E A CRIAÇÃO. (2018). Colloquium Humanarum. ISSN: 1809-8207, 14(4), 21-31. https://journal.unoeste.br/index.php/ch/article/view/2213