SER PROFESSORA DE BEBÊS: PERSISTÊNCIAS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO INICIAL PARA A DOCÊNCIA
Palabras clave:
Formação Docente. Estágio Curricular Supervisionado. Educação Infantil.Resumen
Ser professora de bebês envolve conhecimentos apropriados na relação teórico-pedagógica que marcam o processo de formação da identidade profissional. Assim, este artigo objetiva analisar as permanências e as perspectivas na prática de ensino com/para os bebês, por meio de uma vivência de estágio, registrada em um relato de experiência. A metodologia foi teórico-documental, cujo objeto de análise foi um relatório de estágio como instrumento de pesquisa, que permite analisar o movimento formativo do professor em formação inicial e revela o processo de aprendizagem para a docência. Os dados compilados foram selecionados e organizados a partir de três categorias de análise: 1) Organização do espaço na prática docente com os bebês; 2) Ações de ensino na prática pedagógica com bebês; e 3) o movimento formativo das acadêmicas e as implicações para e na constituição da docência. O olhar atento à escrita científica de um relatório de estágio delatou as persistências que ainda penetram nas práticas pedagógicas com os bebês e, concomitantemente, inspirou algumas possibilidades de refletir sobre ações educativas mais favoráveis à aprendizagem e ao desenvolvimento infantil. Concluímos que é fulcral investir na formação inicial, com estudos e imersão na prática profissional, por meio do estágio curricular supervisionado, como condição para instrumentalizar para a especificidade da docência em Educação Infantil. Além disso, a formação continuada dos professores precisa ser objeto de investimento em um processo formativo consistente, longitudinal e rigoroso, sustentado por uma concepção de educação infantil, de criança e de docência alinhada com o arcabouço teórico-prático já constituído na área.
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