Contratación de profesionales en educación infantil: ¿qué revelan los avisos de los municipios del estado de Paraná?
Palabras clave:
Educación Infantil; Formación de docentes; Profesionales de la educación infantil.Resumen
Este artículo tiene como objetivo problematizar la relación entre la formación y los requisitos para la contratación de profesionales de educación infantil, teniendo en cuenta el perfil profesional, la carga de trabajo del contrato, el salario y las funciones. Surge de un proyecto de investigación interinstitucional titulado “Nivel de formación y contratación de profesionales para la educación infantil en el estado de Paraná: estrategias adoptadas e implicaciones para la enseñanza”, que identificó y analizó los requisitos de formación para la contratación de profesionales que trabajan en la educación infantil en cuatro municipios de dos regiones del estado de Paraná, a través de convocatorias públicas de oposición. Se justifica por su impacto en la expansión de estudios académicos y acciones sociales dirigidas a la educación de la primera infancia en Paraná. Metodológicamente, realizamos un análisis documental de los anuncios públicos publicados entre 2009 y 2019, a los que se accede a través de los sitios web oficiales de los ayuntamientos. Encontramos que, a pesar de que el requisito de formación para trabajar en la educación infantil es el título de licenciado en Pedagogía, muchas administraciones municipales publicaron anuncios de concursos públicos que aprobaban cargos bajo diferentes nomenclaturas, sin el requisito de formación pedagógica de nivel universitario o, como mínimo, la modalidad normal de nivel secundario, con jornadas de trabajo más largas y salarios más bajos. De esto se concluye que los municipios investigados han empleado estrategias para precarizar la enseñanza, lo que pone en riesgo la calidad de la educación para todos los niños.
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