POLÍTICAS EDUCACIONAIS SOB A PERSPECTIVA DA DIFERENÇA: A POTÊNCIA QUEER DAS ESCOLAS NO CONTEXTO DA PRÁTICA
Palabras clave:
Margem, Fronteira, Potência de VidaResumen
Nuestra propuesta es discutir el poder queer en el contexto de la práctica escolar a partir de políticas educativas realizadas desde la perspectiva de la diferencia y no de la diversidad. Pensar en políticas educativas bajo la concepción de la diferencia posibilita transformaciones en la relación con los demás y con uno mismo, para enfrentar conflictos sociales, económicos, culturales e históricos, basados en los privilegios de género, color, etnia, orientación sexual y clase. La perspectiva de la diversidad se basa en la idea de tolerancia y el contorno de los conflictos históricos, coloreando la realidad sin cuestionar la causa de las desigualdades. En el contexto de la práctica de las escuelas, incluso frente al discurso hegemónico de la diversidad, es posible llevar a cabo políticas educativas, como, por ejemplo, la obligación de enseñar Historia y Cultura Afrobrasileña (2003) en la escuela primaria y secundaria y el Programa Brasil Sin Homofobia (2004), desde la perspectiva de la diferencia, porque si bien es un lugar fundamental en la estandarización de la vida, la escuela es también un espacio poderoso, es parte de los márgenes que llevan a repensar la educación, incorporando grupos y experiencias históricamente subordinados, deshaciendo fronteras.
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