Culturas indígenas y unidades curriculares electivas (UCE):Retos pedagógicos y resistencias en el ámbito de las lenguas y sus tecnologías
Palabras clave:
Culturas indígenas, Enseñando, Escuela secundaria, Unidades de cursos optativosResumen
Este estudio tiene como objetivo analizar la inclusión de las culturas indígenas en el área de lenguas y sus tecnologías en el catálogo de la UCE del Estado de Ceará. En este sentido, buscaremos presentar posibilidades para el desarrollo de las culturas indígenas en la escuela, ampliando las percepciones para que este fenómeno pueda ser problematizado de manera crítica y reflexiva. Como recurso metodológico utilizamos el análisis documental, en el que se analizó el catálogo de Unidades Curriculares Electivas (UCE) del Estado de Ceará. Las discusiones presentadas en este estudio consideraron los siguientes elementos presentes en las UCE: (i) contenidos de enseñanza y aprendizaje; (ii) fundamentos teóricos; (iii) articulación entre lo universal y lo local en la disciplina; (iv) abordaje del tema de diversidad en la UCE y (v) objetivos y habilidades presentados. Cuando analizamos el número de ECU en el área de idiomas y sus tecnologías, nos damos cuenta de que esta área tiene un total de 112 componentes. Al considerar el número de ECU que tratan sobre culturas indígenas, encontramos sólo cuatro optativas, correspondientes a sólo el 3,5% del área. Destacamos que el número de optativas relacionadas con las culturas indígenas es muy reducido, reduciendo las posibilidades de incluir esta temática en los itinerarios formativos. Resaltamos también que las UCE presentadas en el documento analizado presentan disonancias entre objetivos, competencias y habilidades propuestas, favoreciendo el desarrollo de interpretaciones erróneas sobre conocimientos relacionados con las culturas indígenas, lo que puede contribuir a reforzar estereotipos.
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