RUPTURA: DISCUSSÕES EM TORNO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PÚBLICAS BRASILEIRAS PARA UM CURRÍCULO VIVO ANTIRRACISTA

Autores

  • Rosa Maria Rodrigues Barros Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-2212-6187
  • Teresa Kazuko Teruya Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.5747/ch.2023.v20.h549

Palavras-chave:

Políticas Públicas e Educação, Currículo, Formação Docente, Decolonialidade

Resumo

A compreensão da identidade e dos papéis dos sujeitos na sociedade é necessária tanto para o alcance de uma satisfação subjetiva, própria do ser, como para o desenvolvimento da sociedade nas dimensões relacionais e produtivas. Este artigo é um convite às discussões e ao desenvolvimento de outras pesquisas e práticas, com objetivo de compreender as complexidades do currículo, a decolonialidade e à docência. Recorre aos documentos que compõem as políticas educacionais públicas brasileiras (nacionais e internacionais) no que se refere à constituição do currículo e da formação docente, como: Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), a BNC- Formação (BRASIL, 2019) e a Declaração Internacional de Incheon (UNESCO, 2016a). A análise documental está ancorada em Stuart Hall (2016), Aníbal Quijano (2005), José Sacristán (2017), Maria Lúcia Damásio (2008), Eneida Shiroma (2011), Teresa Teruya e Delton Felipe (2018), entre outros. Além disso, a série “Ruptura”, criada por Dan Erickson, com a primeira temporada em 2022, exibida pelo serviço de streaming Apple TV+, representa uma crítica ao desligamento das relações interpessoais da vida cotidiana em detrimento do trabalho em uma organização, e demandas do Capital. A análise da série possibilitou perceber as circunstâncias da superficialidade dos discursos das políticas públicas educacionais, que reverberam na formação docente e no currículo. Tais discursos não atendem de fato a inclusão dos grupos minoritários da sociedade, a diminuição dos distanciamentos provocados pelas desigualdades socioeconômicas e a desconstrução do racismo estrutural, mas apresentam apagamentos culturais em atendimento a um currículo colonial.

 

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Biografia do Autor

  • Teresa Kazuko Teruya, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

    Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982), graduação em História pela Faculdade Auxilium de Lins (1996), mestrado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995), doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000) e pós-doutorado pela UnB (2010). Aposentada pela Universidade Estadual de Maringá e professora voluntária do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) da Universidade Estadual de Maringá-PR. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação, Mídia e Estudos Culturais - GPEMEC. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: teorias pedagógicas, educação, formação de professores, estudos culturais. website: nt5.net.br

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Publicado

2023-05-25

Edição

Seção

Dossiê: Políticas Educacionais e formação de professoras/es

Como Citar

RUPTURA: DISCUSSÕES EM TORNO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PÚBLICAS BRASILEIRAS PARA UM CURRÍCULO VIVO ANTIRRACISTA. (2023). Colloquium Humanarum. ISSN: 1809-8207, 20(1), e234604. https://doi.org/10.5747/ch.2023.v20.h549

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