DOENÇAS CRÔNICAS E HÁBITOS DE VIDA NUMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR PAULISTA

Autores

  • Millena Aparecida De Oliveira Universidade do Oeste Paulista
  • Karolaine Arrais Bigas Universidade do Oeste Paulista
  • Daniela Ferreira Bispo Crescencio Universidade do Oeste Paulista
  • Anderson dos Santos Carvalho Universidade Paulista
  • Pedro Pugliesi Abdalla Universidade de São Paulo
  • Jair Rodrigues Garcia Júnior Universidade do Oeste Paulista
  • Aline Duarte Ferreira Universidade do Oeste Paulista

Palavras-chave:

Adultos, Exercício físico, Estratégia Saúde da Família, Comportamento sedentário, Doenças não Transmissíveis

Resumo

É necessário que a atenção básica à saúde reconheça as primordialidades da população dentro de sua área geográfica. O objetivo foi identificar o número de casos de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e relacionar com hábitos de vida de pessoas atendidas pela Estratégia Saúde da Família. Para o levantamento, as DCNT foram computadas a partir dos prontuários arquivados, tendo sido coletados os dados de 155 voluntários. Observamos que grupos de meia-idade e idosos apresentaram maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica (p=0,004). A obesidade foi presente em 48% da amostra. Idosos apresentaram a maior prevalência de Diabetes Mellitus (p=0,002). Voluntários com Diabetes Mellitus apresentaram menor frequência de prática de atividades físicas (p=0,018) e no geral (p=0,047) comparado com aqueles que não tinham a doença. Concluímos que as DCNT apresentam relação com os hábitos de vida e faixa etária, características que contribuem para a carga de doenças. Contudo, a transição para um estilo de vida saudável é viável.

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Referências

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Publicado

2025-12-03

Como Citar

1.
DOENÇAS CRÔNICAS E HÁBITOS DE VIDA NUMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR PAULISTA. Colloquium Vitae [Internet]. 3º de dezembro de 2025 [citado 26º de dezembro de 2025];17(1):1-11, e255076. Disponível em: https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/5076

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