ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: ANÁLISE DE CORRELAÇÃO EM PACIENTES HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS

Autores

  • Augusto Cesinando de Carvalho Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Heloisa Rocha Reverte Siqueira Ribeiro UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Maria Vitória da Silva Carvalho UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Victória Maria Rocha Costa UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Rafael Gombata UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Gustavo Henrique da Silva Sobrinho UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Maria Eduarda Gonçalves Leite UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Lucas Leonardo Marcelino Joia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Isabella Cristina Leoci UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Débora Toshimi Furuta UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP
  • Lucas Mateus Campos Bueno UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP

Palavras-chave:

avc, participação, social, atividade, cif

Resumo

A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) define atividades como ações realizadas por um indivíduo, enquanto a participação social refere-se ao envolvimento em situações de vida. A utilização de questionários de avaliação da participação permite investigar o impacto dessas condições crônicas na funcionalidade. Neste estudo transversal, dez indivíduos com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) crônicos foram recrutados. A atividade e a participação social foram avaliadas utilizando a versão brasileira do Assesment of Life Habits 3.1. Os resultados mostraram que atividades relacionadas à nutrição tiveram uma correlação positiva significativa com vida em comunidade (rs=0,7,p=0,02) e recreação (rs =0,7,p=0,01), enquanto cuidados pessoais e moradia se correlacionaram significativamente com responsabilidade (rs =0,6,p=0,02). A moradia obteve uma correlação positiva com o emprego (rs =0,6,p=0,02) e recreação (rs =0,7,p=0,02). As correlações positivas observadas neste estudo sugerem que melhores desempenhos nas atividades estão associados a melhores níveis de participação social.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. Langhorne P, Collier JM, Bate PJ, Thuy MN, Bernhardt J. Very early versus delayed mobilisation after stroke. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2018 Oct 16;(10). doi: https://doi.org/10.1002/14651858.CD006187.pub3

2. Hankey GJ. Stroke. The Lancet. 2017 Feb;389(10069):641–54. doi: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)30962-X

3. Dantas MTAP, Fernani DCGL, da Silva TD, de Assis ISA, de Carvalho AC, Silva SB, et al. Gait Training with Functional Electrical Stimulation Improves Mobility in People Post-Stroke. International Journal of Environmental Research and Public Health [Internet]. 2023 May 5;20(9):5728. doi: https://doi.org/10.3390/ijerph20095728

4. Faria-Fortini I, Basílio ML, Polese JC, Menezes KKP, Faria CDCM, Scianni AA, et al. Strength deficits of the paretic lower extremity muscles were the impairment variables that best explained restrictions in participation after stroke. Disability and Rehabilitation. 2016 Sep 6;39(21):2158–63. doi: https://doi.org/10.1080/09638288.2016.1219397

5. Espinosa Telles Y, Simão Cahebo AN, Prado Sosa O. Reabilitação física dos pacientes com acidente vascular cerebral diagnosticados com hemiparesia. Rev Cubana Med Milit [Internet]. 2020 [citado 2 Ago 2024];49(1). Disponível em: https://revmedmilitar.sld.cu/index.php/mil/article/view/494

6. An SH, Jee YJ, Shin HH, Lee GC. Validity of the Original and Short Versions of the Dynamic Gait Index in Predicting Falls in Stroke Survivors. Rehabilitation Nursing. 2017 Nov;42(6):325–32. doi: https://doi.org/10.1002/rnj.280

7. Leonardi M, Fheodoroff K. Goal Setting with ICF (International Classification of Functioning, Disability and Health) and Multidisciplinary Team Approach in Stroke Rehabilitation [Internet]. Platz T, editor. PubMed. Cham (CH): Springer; 2021. doi: https://doi.org/10.1007/978-3-030-58505-1_3

8. Leonardi M, Lee H, Kostanjsek N, Fornari A, Raggi A, Martinuzzi A, et al. 20 Years of ICF—International Classification of Functioning, Disability and Health: Uses and Applications around the World. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2022 Sep 8;19(18):11321. doi: https://doi.org/10.3390/ijerph1918113211

9. Melo AW da S, Silva J de M, Pereira TMA, Orsini M, Teixeira S, Bastos VH do V. Funcionalidade e incapacidade dos pacientes pós-acidente vascular encefálico: relato de casos. Rev Pesqui Fisioter [Internet]. 2019;101–7. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/hansen/resource/pt/biblio-1150781?src=similardocs https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i1.2176

10. Legg LA, Lewis SR, Schofield-Robinson OJ, Drummond A, Langhorne P. Occupational therapy for adults with problems in activities of daily living after stroke. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2017 Jul 19;7(7). doi: https://doi.org/10.1002/14651858.CD003585.pub3

11. Wevers L, Port I van de, Vermue M, Mead G, Kwakkel G. Effects of task-oriented circuit class training on walking competency after stroke: a systematic review [Internet]. Centre for Reviews and Dissemination (UK). 2009 [cited 2024 Aug 2]. doi: https://doi.org/10.1161/STROKEAHA.108.541946

12. Andrade KV, Souza IC de, Balsells MMD, Lima ACS, Moura ERF, Aquino P de S. Factors associated with performing activities of daily living in women after suffering a stroke. Revista da Escola de Enfermagem da USP [Internet]. 2020 Jul 29 [cited 2023 May 29];54:e03560. doi: https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018041503560

13. Scalzo PL, De Souza ES, Moreira AGO, Vieira DAF. Qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Cerebral: clínica de fisioterapia Puc Minas. Rev Neuroci. 2010;18(2):139-44. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-21002013000200016

14. Cacho R de O, Cacho EWA, Loureiro AB, Cirne GN de M, Pereira SA, Freitas RP de A, et al. The spasticity in the motor and functional disability in adults with post-stroke hemiparetic. Fisioterapia em Movimento. 2017 Dec;30(4):745–52. doi: https://doi.org/10.1590/1980-5918.030.004.ao09

15. Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, Juliano Y. O Mini-Exame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arquivos de Neuro-Psiquiatria [Internet]. 1994 Mar;52(1):01–7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0004-282X1994000100001&lng=e&tlng=en https://doi.org/10.1590/S0004-282X1994000100001

16. Assumpção FSN, Faria-Fortini I, Magalhães LC, Basílio ML, Carvalho AC de, Salmela LFT. Propriedades de medida do LIFE-H 3.1-Brasil para avaliação da participação social de hemiparéticos. Rev Neurociencias. 2015;23:506-515. doi: https://doi.org/10.4181/RNC.2015.23.04.1082.10p

17. Blake C. Unilateral Strength Training and Mirror Therapy in Patients With Chronic Stroke. American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation [Internet]. 2019 Jan 1 [cited 2024 Aug 2]. doi: 10.1097/PHM.0000000000001162

18. Dobkin BH, Carmichael ST. The Specific Requirements of Neural Repair Trials for Stroke. Neurorehabilitation and Neural Repair. 2015 Sep 10;30(5):470–8. doi: https://doi.org/10.1177/1545968315604400

19. O’Sullivan, SB. Schmitz TJ. Fulk GD. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 6. ed. São Paulo: Manole; 2018. p 744.

20. Rozon J, Rochette A. Changes in life habits affected by mild stroke and their association with depressive symptoms. Journal of Rehabilitation Medicine. 2015;47(6):495–501. doi: https://doi.org/10.2340/16501977-1959

21. Williams S, Murray C. The lived experience of older adults’ occupational adaptation following a stroke. Australian Occupational Therapy Journal. 2012 Dec 20;60(1):39–47. doi: https://doi.org/10.1111/1440-1630.12004

22. O’Sullivan C, Chard G. An exploration of participation in leisure activities post-stroke. Aust Occup Ther J. 2010;57(3):159-66. doi: https://doi.org/10.1111/j.1440-1630.2009.00833.x

23. Rozon J, Rochette A. Changes in life habits affected by mild stroke and their association with depressive symptoms. Journal of Rehabilitation Medicine. 2015;47(6):495–501. doi: https://doi.org/10.2340/16501977-19599

24. Finlayson M, Van Denend T. Experiencing the loss of mobility: perspectives of older adults with MS. Disabil Rehabil. 2003;25(20):1168-1180. doi: https://doi.org/10.1080/09638280310001596180

25. Faria-Fortini I, Basílio ML, Scianni AA, Faria CDCM, Teixeira-Salmela LF. Performance and capacity-based measures of locomotion, compared to impairment-based measures, best predicted participation in individuals with hemiparesis due to stroke. Disabil Rehabil. 2018;40(15):1791-1798. doi: https://doi.org/10.1080/09638288.2017.1312570

26. Ezekiel L, Collett J, Mayo NE, Pang L, Field L, Dawes H. Factors Associated With Participation in Life Situations for Adults With Stroke: A Systematic Review. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation. 2019 May;100(5):945–55. doi: https://doi.org/10.1016/j.apmr.2018.06.017

27. Wood JP, Connelly DM, Maly MR. “Getting back to real living”: a qualitative study of the process of community reintegration after stroke. Clinical Rehabilitation. 2010 Aug 16;24(11):1045–56. doi: https://doi.org/10.1177/0269215510375901

28. Ribas BPP. Influência do estado nutricional na recuperação funcional em sobreviventes de AVC: revisão sistemática da literatura [dissertação]. Portugal, Bragança: Instituto Politécnico de Bragança; 2019 [citado 1 ago. 2024]. Disponível em: https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/20483.

29. Faria-Fortini I, Basílio ML, Polese JC, Menezes KKP, Faria CD, Scianni AA, et al. Caracterização da participação social de indivíduos na fase crônica pós-acidente vascular encefálico. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo. 2017 Jun 8;28(1):71. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i1p71-78

30. Costa V da S, Silveira JCC da, Clementino TCA, Borges LRD de M, Melo LP de. Efeitos da terapia espelho na recuperação motora e funcional do membro superior com paresia pós-AVC: uma revisão sistemática. Fisioterapia e Pesquisa. 2016 Dec;23(4):431–8. doi: https://doi.org/10.1590/1809-2950/15809523042016

31. Desrosiers J, Malouin F, Bourbonnais D, Richards CL, Rochette A, Bravo G. Arm and leg impairments and disabilities after stroke rehabilitation: relation to handicap. Clinical Rehabilitation. 2003 Sep;17(6):666–73. 10.1191/0269215503cr662oa. doi: https://doi.org/10.1191/0269215503cr662oa

Downloads

Publicado

2024-10-30

Como Citar

ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: ANÁLISE DE CORRELAÇÃO EM PACIENTES HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS. (2024). Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436, 16(1), 1-9, e245018. https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/5018

Artigos Semelhantes

11-20 de 69

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>