IMPORTÂNCIA DA IMUNO-HISTOQUÍMICA NOS CASOS DE PROLIFERAÇÃO ATÍPICA DE PEQUENOS ÁCINOS DA PRÓSTATA.

Autores

  • Murilo de Oliveira Lima Carapeba UNOESTE
  • Lincoln Motta Hashimoto UNOESTE
  • Gisele Alborghetti Nai UNOESTE

Palavras-chave:

proliferação de células, próstata, imuno-histoquímica, câncer, diagnóstico

Resumo

O câncer da próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no mundo. O PSA (antígeno prostático específico) é o principal teste para rastreio. Indica-se biópsia prostática na presença de nódulos prostáticos e níveis de PSA acima de 4ng/mL. O exame anatomo-patológico pode mostrar proliferação atípica de pequenos ácinos (ASAP), que pode corresponder a um câncer da próstata em fase inicial ou uma lesão simuladora de câncer histologicamente. Objetivo: Avaliar o número de casos de câncer de próstata confirmados por imuno-histoquímica em pacientes que realizaram biópsia prostática com diagnóstico de ASAP, relacionando com nível de PSA. Material e métodos: Realizou-se estudo retrospectivo no Laboratório de Anatomia Patológica, revisando-se os laudos anátomo-patológicos e imuno-histoquímicos de 40 biópsias prostáticas com diagnóstico de ASAP, realizadas entre 2005 e 2008. Resultados: Em 60% dos casos de ASAP, o diagnóstico imuno-histoquímico foi de adenocarcinoma; destes 58,3% eram grau de Gleason 6. 79,2% dos pacientes com adenocarcinoma tinham acima de 60 anos e 66,7% daqueles com hiperplasia estavam acima desta idade. Dois pacientes com adenocarcinoma apresentavam PSA acima de 10ng/ml e quatro tinham valores de PSA abaixo de 4ng/ml. Conclusão: A imuno-histoquímica é capaz de fornecer diagnóstico preciso de câncer da próstata e pode evitar uma re-biópsia na maioria dos casos de ASAP.

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Biografia do Autor

  • Murilo de Oliveira Lima Carapeba, UNOESTE
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da UNOESTE.
  • Lincoln Motta Hashimoto, UNOESTE
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da UNOESTE.
  • Gisele Alborghetti Nai, UNOESTE
    Professora doutora do Departamento de Patologia da UNOESTE. Médica patologista, responsável técnica pelo Laboratório de Anatomia Patológica da UNOESTE.

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Publicado

2010-03-31

Como Citar

IMPORTÂNCIA DA IMUNO-HISTOQUÍMICA NOS CASOS DE PROLIFERAÇÃO ATÍPICA DE PEQUENOS ÁCINOS DA PRÓSTATA. (2010). Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436, 1(2), 130-136. https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/282

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