O DESEMPENHO DA MARCHA DE HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS E A CORRELAÇÃO COM A RECUPERAÇÃO E O NÍVEL DE COMPROMETIMENTO MOTOR FUNCIONAL

Autores

  • Alice Haniuda Moliterno
  • Bruna de Mello Padovan Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Juliana de Souza Viana Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Andressa Sampaio Pereira Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Katiane Mayara Guerrero Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Caroline Nunes Gonzaga Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Silas de Oliveira Damasceno Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Isabela Bortolin Frasson Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Guilherme Yassuyuki Tacao Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Lucia Martins Barbatto Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Roselene Modolo Regueiro Lorençoni Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Augusto Cesinando de Carvalho Universidade Estadual Paulista – UNESP

Palavras-chave:

acidente vascular cerebral, paresia, pessoas com deficiência, teste de caminhada, marcha

Resumo

Em decorrência ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem ocorrer comprometimentos como hemiparesia, marcha deficitária, alteração na função motora e descondicionamento físico. No qual, a marcha é uma das limitações funcionais de maior destaque e desta forma a sua avaliação torna-se importante para determinar o perfil funcional e consequentemente elaborar um tratamento adequado. O objetivo deste estudo foi avaliar e correlacionar a capacidade funcional com o nível de comprometimento motor e funcional de hemiparéticos crônicos. Trata-se de um estudo transversal que utilizou o Teste de Caminhada de seis minutos (TC6) para avaliar a capacidade funcional e o Protocolo de Fugl Meyer (FM) para avaliar o nível de comprometimento motor e funcional. Participaram do estudo 12 hemiparéticos. A análise estatística não revelou correlação significante entre o TC6 e o FM. Concluímos que o presente estudo revelou a não correlação entre a capacidade funcional e o comprometimento motor de hemiparéticos crônicos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Padovani C, Pires CVG, Ferreira FPC, Borin G, Filippo TRM, Imamura M et al. Aplicação das escalas Fugl-Meyer Assessment (FMA) e Wolf Motor Function Test (WMFT) na recuperação funcional do membro superior em pacientes pós-acidente vascular encefálico crônico: revisão de literatura. Acta Fisiátr. 2013;20(1):42-49. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/0104-7795.20130008

Fagundes JS, Binda AC, Faria JG, Peres D, Michaelsen SM. Instrumentos de avaliação sensorial pós-acidente vascular encefálico (AVE) descritos em português: uma revisão sistemática. Fisioter Pesqui. 2015;22(4):435-42. DOI: http://dx.doi.org/10.590/1809-2950/13120122042015

Brito RG, Lins LCRF, Almeida CDA, Neto ESR, Araujo DP, Franco CIF. Instrumentos de Avaliação Funcional Específicos Para o Acidente Vascular Cerebral. Rev Neurocienc. 2013;21(4):593-99. DOI: http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2013.21.850.7p

Silva SM, Corrêa JCF, Braga CS, Silva PFC, Corrêa FI. Relação entre a força de preensão manual e capacidade funcional após Acidente Vascular Cerebral. Rev Neurocienc. 2014;23(1):74-80. DOI: http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2015.23.01.986.7p

Faria-Fortini I, Basílio ML, Polese JC, Menezes KKP, Faria CD, Scianni AA, et al. Caracterização da participação social de indivíduos na fase crônica pós-acidente vascular encefálico. Rev Ter Ocup USP. 2017;28(1):71-8. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i1p71-78

Mota RS, Bittencourt JS, Passos NC, Silva IL, Cardoso FB, Beresford H. Avaliação da marcha hemiparética após reabilitação com exercício aeróbio. Rev Textura Cruz das Almas-BA. 2011;4(8):163-8.

Teixeira-Salmela LF, Oliveira ESG, Santana EGS, Resende GP. Fortalecimento muscular e condicionamento físico em hemiplégicos. Acta Fisiátr. 2000;7(3):108-118.

Asa SKP, Garcia JRO, Matuti GS. Efeitos de um programa de condicionamento físico na qualidade de vida e funcionalidade em indivíduos com sequelas de um acidente vascular encefálico. R Bras Qual Vida. 2015;7(2):65-74. DOI: http://dx.doi.org/10.3895/rbqv.v7n2.2880

Severinsen K, Jakobsen JK, Pedersen AR, Overgaard K, Andersen H. Effects of resistance training and aerobic training on ambulation in chronic stroke. Am J Phys Med Rehabil. 2014; 93(1):29-42. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/PHM.0b013e3182a518e1

Júnior SLA, Lima AM, Silva TG. Atuação dos profissionais fisioterapeutas na reabilitação do paciente vítima de acidente vascular encefálico. R Interd. 2016;9(3):179-184.

Ovando AC, Michaelsen SM, Carvalho T, Herber V. Avaliação da aptidão cardiopulmonar em indivíduos com hemiparesia após acidente vascular encefálico. Arq Bras Cardiol. 2011;96(2):140-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2011005000001

Soaresa MR, Pereira CA. Six-minute walk test: reference values for healthy adults in Brazil. J Bras Pneumol. 2011;37(5):576-83.

Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, Juliano Y. O mini-exame do estado mental em uma população geral. Arq Neuropsiquiatr. 1994; 52(1):1-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1994000100001

ATS Committee on Proficiency Standards for Clinical Pulmonary Function Laboratories. ATS statement: guidelines for the six-minute walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(1):111-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1164/ajrccm.166.1.at1102

Fugl-Meyer AR, Jaasko L, Leyman I, Olsson S, Steglind S. The post-stroke hemiplegic patient: 1. a method for evaluation of physical performance. Scand J Rehab Med. 1975;7(1):13-31.

Daniel CR, Battistella LR. Using the six minute walk test to evaluate walking capacity in patients with stroke. Acta Fisiátr. 2014;21(4):195-200. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/0104-7795.20140038

Britto RR, Souza LAP. Teste de caminhada de seis minutos uma normatização brasileira. Fisioter Mov. 2006;19(4):49-54.

Pang MY, Eng JJ, Dawson AS. Relationship between ambulatory capacity and cardiorespiratory fitness in chronic stroke: influence of stroke-specific impairments. Chest. 2005;127(2):495-501. DOI: http://dx.doi.org/10.1378/chest.127.2.495

Marinho C, Monteiro M, Santos L, Oliveira-Filho J, Pinto EB. Desempenho da marcha e qualidade de vida nos sobreviventes de avc: um estudo transversal. Rev Pesq Fisio. 2018;8(1):79-87. DOI: http://dx.doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i1.1777

Dunn A, Marsden DL, Nugent E, Van Vliet P, Spratt NJ, Attia J, et al. Protocol Variations and Six-Minute Walk Test Performance in Stroke Survivors: A Systematic Review with Meta-Analysis. Stroke Res Treat. 2015;2015:ID484813. DOI: http://dx.doi.org/10.1155/2015/484813

Brunnström S. Motor testing procedures in hemiplegia: based on sequential recovery stages. Phys Ther. 1966;46:357-75.

Downloads

Publicado

2019-04-26

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

O DESEMPENHO DA MARCHA DE HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS E A CORRELAÇÃO COM A RECUPERAÇÃO E O NÍVEL DE COMPROMETIMENTO MOTOR FUNCIONAL. (2019). Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436, 11(1), 63-69. https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/2848

Artigos Semelhantes

1-10 de 353

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2