FECHAMENTO PERCUTÂNEO VERSUS CIRÚRGICO DA COMUNICAÇÃO ATRIAL DO TIPO OSTIUM SECUNDUM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Palavras-chave:
Comunicação interatrial, Ostium secundum, tratamento percutâneo, cirurgia, variação anatômicaResumo
A comunicação interatrial (CIA) representa cerca de 5% a 10% de todos as cardiopatias congênitas diagnosticadas, é mais comum no sexo feminino, com uma prevalência de 1,5 a 3,5 mulheres para cada homem. As alterações no septo interatrial localizadas na fossa oval são denominadas de comunicação interatrial do tipo ostium secundum, que correspondem a 75% dos casos de CIA. Metade dos defeitos resolvem-se espontaneamente, enquanto que a outra metade exige intervenção cirúrgica ou percutânea. Embora a abordagem cirúrgica tenha sido empregada por muitos anos, o desenvolvimento de técnicas percutâneas permitiu o fechamento transcateter da CIA ostium secundum, com ótimos resultados a curto e longo prazo. No entanto, a grande variação anatômica da CIA pode comprometer os resultados do tratamento percutâneo. Frente ao exposto, realizou-se uma revisão integrativa a fim de comparar o fechamento cirúrgico e percutâneo da CIA do tipo ostium secundum apontando os benefícios e as complicações de ambas as técnicas. Os resultados mostraram que quanto à efetividade, segurança e mortalidade, ambas as técnicas são equiparáveis, mas a taxa de complicação e a permanência hospitalar reduzida com o tratamento percutâneo, justifica sua indicação como método de escolha para o tratamento da CIA do tipo ostium secundum.
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