NÃO TÃO INVISÍVEIS: PRÁTICAS ESPACIAIS DE MORADORES EM SITUAÇÃO DE RUA NA PRAÇA DA BANDEIRA DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP CONFLITOS SOCIOESPACIAIS NA PRAÇA DA BANDEIRA
Palavras-chave:
práticas espaciais, moradores de rua, comércio informal, Praça da Bandeira, Presidente Prudente - SP.Resumo
Inicialmente dividida em duas áreas (Oeste e Leste), a cidade de Presidente Prudente-SP se desenvolveu a partir da Estrada de Ferro Sorocabana. Com sua expansão urbana, viu-se a necessidade de suprir a demanda por espaços públicos, sendo então implantado pelo poder público a Praça da Bandeira (1925), ao lado da estação ferroviária (1919). A construção do viaduto Comendador Tannel Abbud (1970) e a implantação do “Camelódromo” (2000) acarretaram a descaracterização e diminuição do uso da praça, consequentemente moradores em situação de rua passaram a ocupar o espaço. Desta forma, o objetivo do trabalho é observar e compreender as dinâmicas e os possíveis conflitos entre o comércio informal e os moradores de rua no uso do espaço Para tanto, foram necessárias observações diretas na praça a fim de registrar suas práticas espaciais, havendo a interpretação de tais dados através de “mapas mentais”. As observações diretas foram complementadas com levantamentos bibliográficos e documentais com o propósito de dar suporte teórico perante os levantamentos realizados in loco, ponderando sobre as dinâmicas socioespaciais da Praça da Bandeira, seus ocupantes e como o Poder Público se posiciona dentro dos projetos de intervenção, na ineficiência quanto a inclusão dessas populações presentes dentro do espaço constituído pela praça.