ANÁLISE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO CONCRETO PRODUZIDO COM RESÍDUO SÓLIDO DE CERÂMICA VERMELHA
Palavras-chave:
resíduo de cerâmica, concreto com agregado reciclado, agregado reciclado.Resumo
A construção civil é responsável pela maior parcela do consumo de recursos naturais dentre todas as outras áreas, cerca de 50%., consequentemente é também a maior geradora de rejeitos. Um destes rejeitos é a cerâmica vermelha, que devido a sua fragilidade se quebram facilmente gerando grande quantidade de entulhos. O presente projeto teve o objetivo de analisar a possibilidade da reutilização desse rejeito como agregado para o concreto comparando suas propriedades físicas e mecânicas, com o concreto convencional. Foram comparados os comportamentos de diferentes traços no concreto com uma substituição gradativa de 20% do agregado graúdo natural pelo agregado reciclado de cerâmica vermelha até atingir 100% de agregado reciclado, avaliando as possíveis alterações na massa específica, absorção e índice de vazios, bem como a resistência mecânica a compressão. O concreto de referência apresentou resultados na ordem de 25 MPa aos 28 dias de idade, já os concretos produzidos com agregados reciclados apresentaram diminuição dos resultados da resistência à compressão de até 30%. Os demais índices físicos também sofreram alterações como o slump que apresentou valores 4 vezes maiores, o teor de absorção e o índice de vazios que aumentaram de 2 a 3 três vezes nos concretos com agregado reciclado. Isso acontece devido à diferença entre as massas específicas da brita e da cerâmica. Apesar da cerâmica afetar negativamente as propriedades mecânicas, esta diferença torna o concreto mais leve, ou seja, diminui o seu peso específico, o que pode ser favorável em algumas situações.Downloads
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Publicado
2013-04-24
Edição
Seção
Artigo Científico Original
Como Citar
ANÁLISE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO CONCRETO PRODUZIDO COM RESÍDUO SÓLIDO DE CERÂMICA VERMELHA. (2013). Colloquium Exactarum. ISSN: 2178-8332, 4(2), 01-11. https://journal.unoeste.br/index.php/ce/article/view/796