CONCENTRAÇÕES DE AIB (ácido indolbutírico) E BAP (6-benzilaminopurina) NA ESTAQUIA DE JAMBOLEIRO

Autores

  • Marcieli Da Silva Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Lucas Silva Oliveira Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Juliana Cristina Radaelli Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Juliana Dias de Castro Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Américo Wagner Junior Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palavras-chave:

Syzygium cumini, fitorreguladores, myrtaceae.

Resumo

As informação sobre formas de propagar o jamboleiro ainda são pouco relatadas, todavia o grande interesse medicinal nesta fruteira tem demandado por essas informações. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi testar tais balanços entre AIB e BAP na propagação do jamboleiro por estacas. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. Com estacas lenhosas adquiridas de plantas com aproximadamente 15 anos. As estacas foram padronizadas com 12 cm de comprimento, diâmetro de aproximadamente 1,0 cm e duas lesões superficiais na parte basal, em lados opostos, retirando-se porção da casca com cerca de 0,5 cm de largura por 2,5 cm de extensão, tendo ápice cortado em bisel. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com fatorial 3×3 [Ácido indol-3-butírico (AIB) × Benzilaminopurina (BAP)], com 4 repetições, considerando-se o uso de 20 estacas por parcela. As concentrações de AIB utilizadas foram 0, 5000 e 10.000 mg.L-1 e de BAP 0, 250 e 500 mg.L-1. As aplicações destas soluções foram por imersão rápida na base das estacas, após este procedimento, as estacas foram acondicionadas verticalmente em canteiro de areia. Após 120 dias da implantação do experimento, foram analisadas as variáveis, percentual de enraizamento e de estacas com calos, número e comprimento de brotações primárias, número e comprimento de raízes. Os dados das variáveis avaliadas foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, após, as médias com ou sem transformação foram submetidas à análise de variância e ao teste de Duncan para o fator qualitativo e análise de regressão polinomial para os fatores quantitativos, com uso do programa Sanest®. O uso de até 5000 mg.L-1 de AIB sem aplicação de BAP, foram os mais indicados para propagação de jamboleiro por estaquia.

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Biografia do Autor

  • Marcieli Da Silva, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Doutoranda em Agronomia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - campus de Pato Branco. Departamento de Produção Vegetal na área de Fitotecnia
  • Lucas Silva Oliveira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Graduação em andamento pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - campus de Dois Vizinhos. Departamento de Produção Vegetal na área de Fitotecnia
  • Juliana Dias de Castro, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Mestranda em Agroecossistema pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - campus de Dois Vizinhos. Departamento de Produção Vegetal na área de Fitotecnia
  • Américo Wagner Junior, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000), Mestrado em Agronomia área de concentração Fruticultura de Clima Temperado pela Universidade Federal de Pelotas (2003), Doutorado Sandwich em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2007) e Estación Experimental de Aula Dei, Zaragoza - Espanha (2006), Pós-Doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atualmente é Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos, atuando nos cursos Superiores Engenharia Florestal e Agronomia. Foi coordenador do curso Superior de Tecnologia em Horticultura, nota 5,0 na avaliação do MEC. É ex-tutor do grupo PET - Conexão dos Saberes - Saberes e Fazeres da Vida No Campo. Atual Bolsista de Produtividade de CNPq. No Campus Pato Branco, é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, lecionando nas disciplinas de Propagação de Plantas e Crescimento e Desenvolvimento de Plantas.Atua como professor Permanente no Programa de Pós Graduação em Agroecossistemas do Câmpus Dois Vizinhos, lecionando as disciplinas Perpetuação de Espécies Vegetais Potenciais e Fisiologia e Produção de Fruteiras Nativas. É coordenador do Laboratório de Fisiologia Vegetal e da Unidade de Ensino e Pesquisa Viveiro de Produção de mudas Hortícolas e membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos e do Comitê de Ética em Pesquisa da UTFPR. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Genético, Fisiologia Vegetal, Propagação e Cultivo de Fruteiras, atuando principalmente nos seguintes temas: Propagação de Espécies Frutíferas Exóticas e Nativas, Adaptação de Fruteiras de Clima Temperado a condições de clima subtropical, Fisiologia de Plantas Lenhosas, melhoramento de resistência a doenças.

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Publicado

2019-02-14

Como Citar

CONCENTRAÇÕES DE AIB (ácido indolbutírico) E BAP (6-benzilaminopurina) NA ESTAQUIA DE JAMBOLEIRO. (2019). Colloquium Agrariae. ISSN: 1809-8215, 14(4), 20-29. https://journal.unoeste.br/index.php/ca/article/view/2515

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