FONTES DE AMIDO E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO NA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DA PITAYA DE POLPA VERMELHA

Autores

  • Alex Guimarães Sanches Universidade Federal do Pará
  • Maryelle Barros da Silva Universidade Federal do Pará
  • Elaine Gleice Silva Moreira Universidade Federal do Pará
  • Carlos Alberto Martins Cordeiro Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Ciências Agrárias, Fitotecnia, Fisiologia Pós-colheita

Resumo

A pitaya é uma fruta tropical que apresenta uma perda considerável pós-colheita devido à falta de técnicas que mantenham suas propriedades qualitativas ao longo do tempo de comercialização. Assim, a presente pesquisa objetiva avaliar o efeito de revestimentos naturais à base de amido associado ao armazenamento em diferentes temperaturas visando a extensão da sua vida útil. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5x4x2, sendo cinco tempos de avaliação, quatro tratamentos (sem revestimento: controle, amido de arroz, amido de mandioca e amido de milho) e duas temperaturas de armazenamento (10 e 25°C), com quatro repetições e a parcela experimental composta por três frutos. A cada quatro dias as amostras aleatoriamente eram avaliadas quanto a perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, pH, vitamina C e índice de maturação (SST/ATT). As variáveis avaliadas sofreram alterações durante o armazenamento nas diferentes temperaturas sendo mais pronunciadas quando mantidas a 25°C. A utilização dos revestimentos a base de amido promoveram em ambas as temperaturas controle sobre as alterações fisiológicas que comprometem a qualidade dos frutos quando comparadas as amostras do tratamento controle. A vida útil das pitayas armazenadas a 10°C foi de até dezesseis dias sem diferenças entre os tipos de revestimentos. Os revestimentos a base de amido de mandioca e amido de milho mostraram-se mais eficientes em manter a qualidade dos frutos quando armazenados a 25°C por até doze dias.

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Biografia do Autor

  • Alex Guimarães Sanches, Universidade Federal do Pará
    Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agronomia Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará na linha de pesquisa Fisiologia, Bioquímica e Fisiologia Pós-colheita. Experiência em fisiologia vegetal pós-colheita de frutos, legumes, folhosas e flores tropicais.
  • Maryelle Barros da Silva, Universidade Federal do Pará
    Engenheira Agrônoma, experiência em fisiologia pós-colheita de frutos
  • Elaine Gleice Silva Moreira, Universidade Federal do Pará
    Engenheira Agrônoma, experiência em fisiologia pós-colheita de frutos
  • Carlos Alberto Martins Cordeiro, Universidade Federal do Pará
    Prof. Dr. Adjunto A, Universidade Federal do Pará, Campus Bragança, PA. Experiencia em fisiologia pós-colheita de frutos e hortaliças.

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Publicado

2017-12-19

Como Citar

FONTES DE AMIDO E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO NA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DA PITAYA DE POLPA VERMELHA. (2017). Colloquium Agrariae. ISSN: 1809-8215, 13(2), 41-54. https://journal.unoeste.br/index.php/ca/article/view/1819

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