PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ANEMIA FERROPRIVA NO SERVIÇO DE HEMATOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

Autores

  • Kleber Jordão Souza Universidade do Oeste Paulista
  • Vinicius de Freitas Tabox UNOESTE
  • Juliana Mussolini Celestino de Oliveira UNOESTE
  • Marcio Rossato Pierezan UNOESTE
  • Rogério Giuffrida UNOESTE
  • Rebeca Carvalho Bressa UNOESTE
  • José Antonio Nascimento Bressa UNOESTE

Palavras-chave:

Estudos transversais, Etiologia, Anemia hipocrômica, Anemia ferropriva

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anemia ferropriva possui diversas etiologias: alimentar, absortivas, metabólicas ou distributivas, por perdas e por aumento das necessidades fisiológicas ou patológicas. Apesar do impacto epidemiológico e clínico, a anemia ainda permanece incerta quanto à epidemiologia, principalmente pela falta de dados consistentes. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos, com diagnóstico de anemia ferropriva. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários dos pacientes atendidos pelo serviço de hematologia do Hospital Regional de Presidente Prudente no período de 2005 a 2010. A associação entre faixa etária, grupo populacional e sexo com as origens etiológicas de anemia ferropriva foi estudada com o teste de Qui-quadrado de Pearson e as estimativas das razões de chances (Odds-ratio) por ponto e por intervalos com 95% de confiança. RESULTADOS: Foram incluídos 188 pacientes com diagnóstico de anemia ferropriva, sendo 128 (68%) do sexo feminino e as origens etiológicas mais prevalentes foram: perda sanguínea por via urogenital 71 (37,7%), gastrointestinal alta (34,57%) e baixa (23,94%). CONCLUSÃO: O panorama regional referente aos pacientes com anemia ferropriva que procuraram o serviço de hematologia, mostrou que a menorragia constitui a principal etiologia para mulheres em idade reprodutiva, representando cerca de 1/3 dos casos. Pôde-se observar que as origens etiológicas gastrointestinais, alta e baixa, representam mais da metade dos casos e o risco de chances, para ambas, é maior para homens e idosos.

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Biografia do Autor

  • Kleber Jordão Souza, Universidade do Oeste Paulista
    Graduando de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil.
  • Vinicius de Freitas Tabox, UNOESTE
    Graduando de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil.
  • Juliana Mussolini Celestino de Oliveira, UNOESTE
    Graduando de Farmácia da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil
  • Marcio Rossato Pierezan, UNOESTE
    Graduando de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil.
  • Rogério Giuffrida, UNOESTE
    Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil.
  • Rebeca Carvalho Bressa, UNOESTE
    Docente da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil.
  • José Antonio Nascimento Bressa, UNOESTE
    Docente da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente, SP, Brasil.

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Publicado

2014-07-28

Como Citar

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ANEMIA FERROPRIVA NO SERVIÇO DE HEMATOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. (2014). Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436, 5(1), 18-29. https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/856

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