TRIGLICERÍDEOS NA DOENÇA MACROVASCULAR DO DIABETES TIPO 2: PAPEL PRINCIPAL OU COADJUVANTE?

Autores

  • Helena Maria de Albuquerque Ximenes Comultis - Consultoria Multidisciplinar em Saúde

Palavras-chave:

Dislipidemia, diabetes tipo 2, triglicerídeos, aterosclerose

Resumo

As doenças vasculares representam a principal causa de morte e invalidez em pacientes diabéticos. As complicações vasculares do Diabetes melito (DM) são clinicamente divididas em microvasculares e macrovasculares. Enquanto as complicações microvasculares mostram importante regressão em reposta a um controle glicêmico intensivo, as complicações macrovasculares não respondem consistentemente ao tratamento da hiperglicemia. Dentre os mecanismos por trás das complicações macrovasculares no DM estão a resistência à insulina e a dislipidemia aterogênica característica da doença composta por elevados níveis plasmáticos de triglicerídeos (TGC), baixos de lipoproteína de alta densidade (HDL) e alta concentração de pequenas partículas de lipoproteína de baixa densidade (LDL) oxidada. Lipoproteínas ricas em TGC são importantes componentes da placa de ateroma e influencia de forma significativa a estabilidade da placa. Esta revisão trata do papel dos TGC nas complicações macrovasculares do DM na tentativa de melhor compreensão de sua participação no processo aterogênico, ressaltando a importância de sua relação com a resistência à insulina, o hábito alimentar e apresentando novas perspectivas sobre estratégias farmacológicas para prevenção e tratamento da hipertrigliceridemia no DM.

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Biografia do Autor

  • Helena Maria de Albuquerque Ximenes, Comultis - Consultoria Multidisciplinar em Saúde
    Possui graduação em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (1995), mestrado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (2003) com estágio em Biologia Molecular na Universidade Livre de Bruxelas (1999-2001). Realizou pós-doutorado na Escola Superior de Medicina de Hannover em Bioquímica Clínica (2004). Tem experiência na área de Fisiologia Humana e Celular e Nutrição Experimental, com ênfase em Fisiologia Endócrina, atuando, também, na área de Saúde Pública. Participou do reconhecimento pelo MEC do curso de Nutrição como coordenadora do curso do Centro Universitário São Camilo - Campus Espírito Santo em abril de 2008. Foi coordenadora da pós-graduação Latu senso em Saúde Pública do Centro Universitário São Camilo-ES, coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa e do Núcleo da Saúde do Centro Universitário São Camilo-ES. Lecionou na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atuou como supervisora de Projeto de Extensão para estudo, pesquisa e atendimento de diabéticos hipertensos, cardíacos, obesos e doentes metabólicos do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Consultora ad-hoc da Revista Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia.Foi bolsista DCR-CNPQ na Universidade Federal do Ceará desenvolvendo projeto na área de Saúde Comunitária sob supervisão do Dr. Renan M. Montenegro Jr. Atuou como professora no curso de Ciências da Nutrição na Universidade de Fortaleza (Unifor) e nutricionista clínica no Instituto Central do Hospital das Clínicas da FM da USP e como professora no Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) na cidade de São Paulo e como Professora em cursos da área da saúde da Faculdade Piaget (SP). Atua como consultora acadêmica por meio de empresa própria Comultis - consultoria em saúde.

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Publicado

2018-04-03

Como Citar

TRIGLICERÍDEOS NA DOENÇA MACROVASCULAR DO DIABETES TIPO 2: PAPEL PRINCIPAL OU COADJUVANTE?. (2018). Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436, 9(3), 74-86. https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/2001

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