DETERMINAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PERTINÊNCIA DOS ÍNDICES DA QUALIDADE DA ÁGUA E DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E ORGANOLÉPTICAS
Resumo
Devido à grande preocupação existente com a qualidade da água de rios no estado de São Paulo, são necessárias avaliações que utilizem técnicas eficientes e de fácil interpretação pelos usuários. Para uma avaliação precisa e robusta da qualidade da água é necessária a utilização técnicas que envolvam um grande número de parâmetros e suas interações. Neste trabalho, efetuou-se uma modelagem matemática para avaliação da qualidade da água considerando diversos parâmetros utilizados em geral para a classificação da água, tais como índices definidos por IAP (índice da qualidade da água bruta para fins de abastecimento público), IAV (índice de qualidade de água para proteção da vida aquática) e ISTO (índice de substâncias tóxicas e organolépticas), além das variáveis ecotoxicológicas, físicas, hidrológicas, químicas e microbiológicas. Foram elaboradas funções de pertinência para modelos fuzzy com o objetivo de se obter um novo método de descrição da qualidade da água, permitindo avaliações futuras da qualidade da água através de um único índice que considere todos os parâmetros citados. Dentre as vantagens da aplicação da lógica fuzzy, é possível destacar sua simplicidade e seu baixo custo computacional, além da redução de perdas de informações por sua capacidade de obtenção de graus de pertinência para cada classe de geo-objetos. A criação das funções de pertinência analiticamente e também por implementação computacional no software Matlab® foi baseada em informações do Ministério da Saúde e tais funções mostraram-se adequadas em relação aos dados observados para qualquer possível futura avaliação das situações futuras da qualidade de água.Downloads
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Publicado
2010-08-12
Edição
Seção
Artigo Científico Original
Como Citar
DETERMINAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PERTINÊNCIA DOS ÍNDICES DA QUALIDADE DA ÁGUA E DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E ORGANOLÉPTICAS. (2010). Colloquium Exactarum. ISSN: 2178-8332, 1(1), 46-55. https://journal.unoeste.br/index.php/ce/article/view/309