CALAGEM E SILICATAGEM EM SOLO INCUBADO COM DIFERENTES UMIDADES

Autores

  • Juliano Carlos Calonego UNOESTE
  • Vitor Savoia Mora
  • Carlos Henrique Santos
  • Leandro de Oliveira

Palavras-chave:

acidez do solo, silicato de cálcio e magnésio, calcário dolomítico, corretivos da acidez,

Resumo

O calcário é o corretivo da acidez mais utilizado nos solos agrícolas brasileiros, porém benefícios importantes podem ser obtidos silicatos de cálcio e magnésio. Objetivou-se comparar o efeito neutralizante da acidez do solo por meio de calagem e silicatagem, com incubação dos corretivos em condições de solo mais ou menos úmido. O experimento foi conduzido no laboratório de análise química de solo, na Universidade do Oeste Paulista-UNOESTE, utilizando solo coletado na camada de 0 a 20 cm de um Argissolo Vermelho-Amarelado distrófico. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x5, sendo dois corretivos (calcário dolomítico e silicato de Ca e Mg), duas umidades do solo (80 e 20% da umidade de saturação) e cinco épocas de avaliação (60, 90, 120, 150 e 180 dias após incubação) dos atributos químicos do solo. Os dados originais foram testados por meio de teste de médias e análise de regressão. O silicato apresenta maior capacidade neutralizante da acidez do solo que o calcário, e com isso sua dosagem deve ser melhor estudada, pois a utilização do cálculo para determinar a necessidade de calagem pode superestimar a necessidade de silicatagem. O solo com umidade entre 20 e 80% da umidade de saturação não influencia na ação do calcário, diferentemente do silicato, que tem sua reação no solo potencializada na condição de maior umidade. A ação corretiva da acidez do solo por ambos os corretivos permanece crescente até 180 dias da incubação, porém, resultados satisfatórios já são obtidos com 60 dias de incubação do solo.

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Publicado

2013-04-18

Como Citar

CALAGEM E SILICATAGEM EM SOLO INCUBADO COM DIFERENTES UMIDADES. (2013). Colloquium Agrariae. ISSN: 1809-8215, 8(2), 46-56. https://journal.unoeste.br/index.php/ca/article/view/727

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