VIGOR DE SEMENTES DE CENOURA RECOBERTAS COM BIOESTIMULANTE DE Solieria filiformis
Palavras-chave:
Daucus carota, alga vermelha, estresse térmicoResumo
Para garantir sementes com alta qualidade fisiológica resultando em um estande de plantas uniforme, resiliente e tolerante a estresses abióticos, procedimentos que possam melhorar o potencial da semente, como a utilização de bioestimulantes, necessitam ser estudados. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do recobrimento de sementes de diferentes cultivares de cenoura com bioestimulante a base da alga Solieria filiformis na germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas em estresse térmico. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com esquema fatorial 4 x 4 (cultivares e doses), com cinco repetições. Foram utilizadas sementes de cenoura das cultivares Brasília, Danvers, Esplanada e Planalto, e o recobrimento das sementes foi realizado com as doses de 0, 2, 4 e 8 mL.L-1 de bioestimulante. Após o recobrimento as sementes foram submetidas as seguintes avaliações: porcentagem e velocidade de germinação, comprimento de plântulas, massa seca de plântulas e envelhecimento acelerado. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão (doses) e teste de Tukey (cultivares). Não houve melhorias na germinação e crescimento de plântulas de cenoura em condições adequadas de temperatura, contudo observou-se maior velocidade de germinação na temperatura de 30°C para a cultivar Brasília, incremento no crescimento de parte aérea e de raiz de plântulas na temperatura de 30°C para as cultivares Esplanada e Planalto e massa seca de raiz para a cultivar Brasília na temperatura ideal.
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