EFEITO DE IBA E DE RIZOBACTÉRIA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE ACÁCIA NEGRA

Autores

Palavras-chave:

Acacia mearnsii, ácido indol butírico, Azospirillum brasilense, inoculante

Resumo

A acácia negra é uma espécie florestal de expressiva importância econômica na região sul do Brasil e a investigação de métodos de propagação vegetativa para constituição de florestas clonais é de grande valia para aumento da produtividade florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação de promotores de enraizamento na miniestaquia de Acacia mearnsii como alternativa para a propagação vegetativa da espécie. O experimento foi conduzido no mês de julho/2018 (estação de inverno), com uma testemunha, duas concentrações de ácido indol butírico – IBA (2000 e 4000 mg L-1) e duas concentrações do inoculante AzoTotal® (100% e 50%) que contem a bactéria Azospirillum brasilense. Para os tratamentos com IBA, as bases das miniestacas permaneceram imersas em solução hidroalcoólica 50% durante 10 segundos e para o inoculante durante 15 minutos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e após 45 dias avaliou-se a porcentagem de miniestacas enraizadas, número de raízes por miniestaca, comprimento das três maiores raízes por miniestaca, porcentagem de miniestacas com calos, porcentagem de sobrevivência das miniestacas, porcentagem de miniestacas com brotação e porcentagem de miniestacas que mantiveram os folíolos. Houve diferença significativa entre os tratamentos para miniestacas enraizadas, número de raízes por miniestaca, e comprimento das três maiores raízes, não ocorrendo para as demais variáveis analisadas. A utilização de IBA mostrou-se mais eficaz para o processo de propagação vegetativa da espécie.

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Biografia do Autor

  • Angela Cristina Ikeda, Universidade Federal do Paraná

    Graduada em Ciências Biológicas e em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Possui mestrado e doutorado em Genética pela Universidade Federal do Paraná. Atuou como professora de Ciências, Biologia e Inglês em ensino fundamental e médio e de Inglês e Genética em ensino superior. Participou como tutora em ensino a distância de graduação em Ciências Biológicas e especialização em Genética. Atualmente atua como técnica no Laboratório de Biotecnologia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná.

  • Paulo César Flôres Júnior, Universidade Federal do Paraná

    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal- UFPR, área de concentração Silvicultura com enfoque em Genética e Melhoramento Florestal. Formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado e doutorado (em andamento) pela Universidade Federal do Paraná. Conhecimento na área de: produção de mudas e sementes, genética florestal, melhoramento genético e biotecnologia.

  • Vanessa Ishibashi, Universidade Federal do Paraná

    Possui graduação pela Faculdades "Integradas" Espírita (2009), graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2015) e mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2017). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. 

  • Andressa Vasconcelos Flôres

    Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), Mestre em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2007), Doutora em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2011), e Pós-doutora em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2013). Atualmente, professora da Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Curitibanos. Tem experiência na área de Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: sementes florestais, produção de mudas, silvicultura aplicada, sistemas agroflorestais e cultura de tecidos.

  • Antonio Rioyei Higa, Universidade Federal do Paraná

    Engenheiro Florestal pela Universidade de São Paulo (1975), Mestre em Ciências Florestais pela Universidade de São Paulo (1980), PhD on Forestry pela The Australian National University (1990) e Pós-Doutor pela Universidade de Freiburg, Alemanha (2008). No período de 1976-1998 foi pesquisador, líder de projeto, coordenador do Programa Nacional de Pesquisa Florestal (PNPF) e chefe geral da Embrapa Florestal (atual Centro Nacional de Pesquisa de Florestas). No período de 1998-2017 foi professor da Universidade Federal do Paraná onde era responsável pela disciplina "Genética e Melhoramento Florestal" nos cursos de graduação e pós-graduação em engenharia florestal e, orientou alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Coordenou o programa de intercâmbio estudantil UNIBRAL Engenharia Florestal UFPR/Universidade de Freiburg, Alemanha (2008-2010), o sub-programa de intercâmbio estudantil CAPES/FIPSE UFPR/UFV/UTO/ Universidade da Florida, Universidade da Georgia, North Carolina State University (2008-2012). Representou as universidades brasileiras na CTSMF - Comissão Técnica de Sementes e Mudas Florestais do Ministério da Agricultura (2005-2012). Foi assesssor "ad hoc" da CTSMF no período de 2012 e 2016. Foi professor visitante no Instituto de Crescimento Florestal da Universidade de Freiburg, Alemanha (2006-2015) . Representou a UFPR no consórcio de seis universidades europeias responsáveis pelo Programa M.Sc. European Forestry Erasmus Mundus no período de 2009 a 2017. Foi bolsista de Produtividade do CNPq (2014-2017). É professor credenciado no Programa de Pósgraduação em Recursos Florestais da ESALQ/USP e no Programa de Pósgraduação em Engenharia Florestal da UFPR, onde atua na área de silvicultura com enfase no melhoramento florestal.

  • Katia Christina Zuffellato-Ribas, Universidade Federal do Paraná

    Possui graduação em Ciências Biológicas (Botucatu) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1990), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1993), doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997) e pós-doutorado em Fisiologia Vegetal pela Università di Pisa, Italia (2009). Atualmente é Professora Titular (2015) do Departamento de Botânica da Universidade Federal do Paraná, onde coordena o Grupo de Estudo e Pesquisa em Estaquia (GEPE), desde sua fundação em 2003. É professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal (PGAPV), orientando na área de Morfogênese e Biotecnologia de Planta. É lider do grupo de pesquisa GEPE, devidamente cadastrado no CNPq, mantendo colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), nas unidades EMBRAPA Florestas, em Colombo-PR e EMBRAPA Agroenergia, em Brasília-DF. Foi bolsista e Pesquisadora Nível II do CNPq, de 2008 a 2011, de 2012 a 2015 e de 2015 a 2018. É bolsista e Pesquisadora Nível I D do CNPq, desde 2018. Tem experiência na área de Fisiologia Vegetal, com ênfase em Propagação Vegetativa, indução da rizogênese, uso de reguladores vegetais, rejuvenescimento, indução do florescimento precoce, dentre outros relativos à produção de mudas de espécies nativas visando a revegetação de áreas degradadas, além da propagação de espécies frutíferas, ornamentais e medicinais.

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Publicado

2019-11-28

Como Citar

EFEITO DE IBA E DE RIZOBACTÉRIA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE ACÁCIA NEGRA. (2019). Colloquium Agrariae. ISSN: 1809-8215, 15(6), 47-54. https://journal.unoeste.br/index.php/ca/article/view/2739

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