DESEMPENHO FISIOLÓGICO E QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DE GRÃOS DE SOJA SECADOS SOB DIFERENTES TEMPERATURAS

Autores

  • Reni Saath Universidade Estadual de Maringá-UEM, Maringá-PR, Brasil
  • José Henrique da Silva Taveira Universidade Estadual de Goiás - UEG/Santa Helena
  • Rafaela Montagna Terenciano NOVO ANGLO/Bauru
  • Thiago Evaristo Kuhlmann Warrants & Monitoramento Agrícola
  • Bruna Conti Del Rosso Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”- UNESP/Botucatu

Palavras-chave:

Composição centesimal, Glycine max L., Potencial fisiológico

Resumo

A secagem é um dos fatores preponderantes à preservação da qualidade dos grãos. No entanto, se realizada de maneira inadequada, pode reduzir drasticamente a qualidade dos grãos. Da percepção qualitativa, a transferência massa/calor propicia alterações no teor de água, de matéria seca, tamanho e qualidade fisiológica. Objetivou-se com este estudo verificar a influência da taxa de remoção de água sobre a qualidade fisiológica dos grãos de soja. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 8 (duas temperaturas de secagem e oito teores de água), cinco repetições. Na redução do teor de água de 28 ±0,2% em base seca (bs) à umidade de armazenamento 12±0,2% (bs), utilizaram-se temperaturas do ar de 45 e 50ºC, cuja massa foi pesada periodicamente no processo de secagem, separando-se frações de grãos nos teores de água (28, 25, 22, 20, 18, 16, 14, 12%) para cada repetição, avaliando-se velocidade de secagem e potencial fisiológico, para cada temperatura. Os efeitos imediatos e latentes da temperatura de secagem sobre a qualidade dos grãos revelaram que a incidência de alterações é função da velocidade de secagem, cuja temperatura de 50°C propiciou reduções expressivas no potencial fisiológico dos grãos. Enquanto a temperatura de secagem não teve efeito sobre a cor do grão, o teor de água do grão apresentou relação direta com o volume, o peso e a matéria mineral, e relação inversa com o teor de carboidratos, proteínas, lipídios e massa específica do grão. O teste de condutividade elétrica não identificou danos aos grãos e pelo envelhecimento acelerado, detectou-se o efeito do teor de água e da temperatura de secagem sobre a qualidade do grão.

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Biografia do Autor

  • Reni Saath, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Maringá-PR, Brasil
    Engenheira Agrícola Mestre em Engenharia Agrícola/Engenharia e Tecnologia Pós-Colheita de Produtos Agrícolas Doutora em Agronomia/Energia na Agricultura/Ciência e Tecnologia Pós-Colheita

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Publicado

2017-12-19

Como Citar

DESEMPENHO FISIOLÓGICO E QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DE GRÃOS DE SOJA SECADOS SOB DIFERENTES TEMPERATURAS. (2017). Colloquium Agrariae. ISSN: 1809-8215, 13(2), 19-33. https://journal.unoeste.br/index.php/ca/article/view/1960

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