MECANISMO DE TOLERÂNCIA INTERNA DAS PLANTAS AO ALUMÍNIO

Autores

  • Leandro Rampim UNIOESTE
  • Maria do Carmo Lana UNIOESTE

Palavras-chave:

gesso, calagem, simplasto, fitotoxicidade, cultivares tolerantes ao Al.

Resumo

A ocorrência de Al em concentrações tóxicas no solo é considerada como a principal causa da baixa fertilidade dos solos do cerrado no Brasil, visto que é um constituinte das partículas de argila do solo. O efeito negativo da acidez do solo e da toxidez por Al na produção agrícola tem sido menos frequente em SPD, sendo observado a ausência de resposta das culturas tanto à calagem como ao gesso, estando relacionado a complexação de Al com ácidos orgânicos. Os mecanismos de tolerância interno são aqueles em que o Al entra no simplasto e a tolerância é encontrada pela formação de quelatos no citossol, compartimentalização no vacúolo, alumínio ligado a proteínas e evolução de enzimas tolerantes ao Al. A tolerância ao Al é geneticamente controlada e as espécies de plantas diferem significativamente quanto ao grau dessa tolerância. Devido à complexidade da fitotoxicidade do Al e dos mecanismos de tolerância apresentados pelas plantas, há necessidade de investigação científica mais aprofundada para a obtenção de cultivares tolerantes para elevar a produtividade dos solos com Al no Brasil.

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Biografia do Autor

  • Leandro Rampim, UNIOESTE
    Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Agronomia Ênfase Produção Vegetal na Universidade do Oeste Paranaense, atua na área de Fertilidade do solo, Conservação do Solo, Agricultura de Precisão, Nutrição de Plantas, Extensão Rural e Fitotecnia. Doutorando em Agronomia - Produção Vegetal na UNIOESTE
  • Maria do Carmo Lana, UNIOESTE
    Professora Associado-A da UNIOESTE, campus M.C.Rondon.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Revisão Bibliográfica

Como Citar

MECANISMO DE TOLERÂNCIA INTERNA DAS PLANTAS AO ALUMÍNIO. (2014). Colloquium Agrariae. ISSN: 1809-8215, 9(2), 72-89. https://journal.unoeste.br/index.php/ca/article/view/601